«Como certo crítico de cinema faz notar, "(ainda hoje) a impressão dominante de que isto é real constitui uma grande parte do primitivo poder das formas de arte". Essa sensação de realidade continua a atrair espectadores às salas de cinema porque o cérebro responde à ilusão criada pelo filme com os mesmos circuitos com que responde à vida real. (...) Como postula uma máxima da ciência social "uma coisa é real se é real nas suas consequências". Quando o cérebro reage a cenários imaginários do mesmo modo que aos reais, o imaginário tem consequências biológicas» - Daniel Goleman, Inteligência Social, Parte 1, capítulo 1
As consequências biológicas referidas são reacções cerebrais neuronais ao que é percepcionado, por exemplo num filme. E não só neuronais, mas também físicas, como choro, sudação, contracção muscular, etc. Se uma coisa, independentemente da sua natureza, mexe connosco, ela é real.
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