O ódio adoece-nos e enfraquece-nos. Debilita-nos desde o momento em que somos seus escravos. Talvez possa haver algum tipo de recompensa emocional na dor do ressentimento (como aliás em todas as emoções do repertório humano), mas nenhuma emoção deve ser um fim em si mesma, mas sim móbil de acção ("emoção" tem raiz em motere, "pôr em movimento"). Essa é a sua função original. Quando ela nos droga e nos obceca o pensamento, é altura de nos livrarmos dela, de a combatermos, de a eliminarmos, de a erradicarmos de dentro de nós. O Código de Honra da Legião Estrangeira diz a certa altura: «Tu [legionário] combates sem ódio nem paixão». Porque deve isto ser assim? Porque o ódio mina o intelecto, exaure a força, rouba a capacidade de decidir correctamente, e cega-nos a vista para os caminhos que levam à vitória.
Vencermo-nos, as mais das vezes, é arrancar as ervas daninhas que se alimentam do sangue do coração.
«[Eu, Átma - o Espírito Universal] Sou a força dos fortes, se tal força não lida com desejo nem paixão» - Bhagavad-Guitá, lição 7, estrofe 11
Átma fortalece onde não se acha paixão, ódio incluído.
«Na alma que é impermeável
aos pensamentos e às emoções
nem o tigre encontra espaço
para cravar as suas garras»
- Tradução interpretativa de "A Taoist Priest", Bruce Lee, Tao of Jeet Kune Do (provavelmente inspirado em Tao Te Ching, estrofe 50)
«[Eu, Átma - o Espírito Universal] Sou a força dos fortes, se tal força não lida com desejo nem paixão» - Bhagavad-Guitá, lição 7, estrofe 11
Átma fortalece onde não se acha paixão, ódio incluído.
«Na alma que é impermeável
aos pensamentos e às emoções
nem o tigre encontra espaço
para cravar as suas garras»
- Tradução interpretativa de "A Taoist Priest", Bruce Lee, Tao of Jeet Kune Do (provavelmente inspirado em Tao Te Ching, estrofe 50)
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