quinta-feira, 29 de abril de 2010

Requiem

Infelizmente, não posso, como Mozart, compor a minha própria marcha fúnebre. Mas se pudesse escolhê-la (e digo isto porque os mortos, obviamente, não escolhem nada), seria este poema cantado por F. Mercury. No entanto, é em boa hora que nós, os vivos, temos o privilégio de nos iludirmos acerca da vida e da morte, e desengane-se quem, inadvertidamente, queira ver neste post um humor mórbido: a nossa apreciação é a dos vivos; pensarmos na morte, falarmos dela, idealizá-la e aos outros mundos, é uma tarefa para os vivos. A morte é um assunto dos vivos, ponto final. Esta é uma das muitas coisas belas que tem a vida, porque os mortos, esses... é que já não comem nem bebem! Apreciem a exaltação da vida que há neste poema! A poesia é tudo!

«There's no time for us
There's no place for us
What is this thing that builds our dreams yet slips away
from us?

There's no chance for us
It's all decided for us
This world has only one sweet moment set aside for us

Who wants to live forever?
Who dares to love forever?
When love must die

But touch my tears with your lips
Touch my world with your fingertips
And we can have forever
And we can love forever
Forever is our today
Who wants to live forever?
Who wants to live forever?
Forever is our today

Who waits forever anyway?»

Queen, Who Wants to Live Forever
http://www.youtube.com/watch?v=pC4ZOxpu2rs

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